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Benefício dado
por empresas já
não é imediato
FREE- LANCE PARA A FOLHA
Para diminuir a rotatividade dos funcionários de alto escalão e evitar que eles
migrem para concorrentes,
algumas empresas adotam
como estratégia a oferta de
benefícios de longo prazo.
De acordo com pesquisa
da Hay Group, consultoria
norte-americana de gestão
em recursos humanos, 40%
das empresas brasileiras
possuem opções desse tipo
de plano de incentivo. O
profissional se compromete
a permanecer na companhia
por um período longo e, em
troca, recebe benefícios.
Programas assim existem
em empresas como a Natura
(cosméticos) e a General
Electric (eletrônicos). "Geralmente são oferecidos para
diretores e presidentes", diz
Vicente Gomes, gerente do
departamento de pesquisas
da Hay Group.
Para ele, essa parcela de
empregadores tende a crescer, já que há três anos a porcentagem de empresas com
esses planos era de 25%.
Além de seduzirem executivos com atrativos mais a
longo prazo, vários empregadores se questionam sobre o grau de cobrança.
"Nos EUA, muitas companhias chegaram à conclusão
de que excesso de pressão
corrompe o comportamento dos executivos", afirma.
Na opinião de Irene Azevedo, gerente sênior em gestão em RH da consultoria
KPMG, as avaliações de resultados a cada três meses,
por exemplo, são exagero.
"Acredito que em momentos de crise é que os executivos e as corporações param para refletir sobre esse
sistema de cobrança, que
acaba sendo, na verdade, um
suicídio a longo prazo", diz.
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