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EXECUTIVOS SOB PRESSÃO
Adversidade pode ser a chance para crescer
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Mesmo com as turbulências
econômicas e os indicativos de alta rotatividade no emprego, alguns consultores enxergam com
certo otimismo a situação dos dirigentes das companhias no país.
"Esse ambiente de incerteza e de
instabilidade é inerente à nossa
história. Os nossos executivos estão acostumados a essas adversidades e são até "exportados'", afirma Denis Monteiro, da Fesa.
Para Mozart Amaecing Langbeck, gerente sênior em gestão de
capital humano da Deloitte Touche Tohmatsu, em um cenário
"tumultuado" é que surgem as
chances de mostrar talentos.
A própria Deloitte incorporou,
no Brasil, a empresa de auditoria
Arthur Andersen (envolvida com
o escândalo da Enron nos EUA).
Entretanto, Langbeck afirma que
a aquisição foi encarada pela
maioria como chance de crescer.
No Brasil, a Andersen divulgou,
em abril, que as demissões aconteceriam entre o pessoal de suporte. Nos EUA, foi anunciado corte
de 7.000 postos de trabalho.
Além das fusões e da cobrança
por boas performances, a busca
dos executivos por desafios em
outras empresas pode justificar a
alta rotatividade da carreira.
"Nem sempre os profissionais
encontram espaço para tocar projetos e desenvolver suas qualidades", afirma Karin Parodi, sócia-diretora da Career Center.
O que é mais complicado para
os dirigentes das empresas nesses
tempos de crise é exercer a função
de líder, explica Irene Azevedo, da
KPMG. "De cada duas pessoas
que saem do emprego, uma o faz
por problema com seu gerente
imediato". Isso porque, diz ela, as
companhias estão deixando de lado a formação de lideranças.
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