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Participação feminina faz hotel inovar
DA REPORTAGEM LOCAL
Estabelecidas no mercado, as
profissionais também ajudam
a implementar novas idéias para fidelizar o outro lado do nicho de eventos -as participantes-, promovendo inovações para agradar esse público.
A experiência da gerente Andréa Aichele, da rede Atlantic
Hotels International, ilustra
bem isso. Percebendo que as
feiras de negócios traziam cada
vez mais executivas para a unidade em que trabalhava, ela sugeriu, há dois anos, a criação de
um "andar feminino", uma espécie de "Clube da Luluzinha",
em que meninos não entram.
"A idéia é fantástica porque
prevê que a executiva possa receber seu jantar de robe, sabendo que não vai ter de se trocar
para abrir a porta para um garçom", comenta a diretora-regional de operações Christina
Munte. Hoje o modelo está reproduzido em 13 unidades da
bandeira, todas elas localizadas
na cidade de São Paulo.
Outra criação de Aichele foi o
"kit de primeiros socorros",
para livrar a mulherada de embaraços inesperados. "Lá tem
lixa de unha, esmalte, absorvente, bucha vegetal, calcinha
descartável e até meia fina. Porque só mulher sabe o que é ter
de andar com a meia-calça furada", observa a gerente.
A aceitação dos projetos é tão
boa que, na semana passada, o
andar só para mulheres da unidade hoteleira próxima ao aeroporto de Congonhas tinha,
segundo dados da companhia,
100% de ocupação. "Todas estavam participando de uma feira no Pavilhão de Exposições
Imigrantes", diz Aichele.
"Começamos atingindo apenas de 30% a 40% de ocupação.
Hoje preenchemos todos os
quartos e ainda há demanda. O
fato é que é uma ação simples,
que pode ser feita sem grandes
impactos no orçamento. São
mimos, detalhes, coisinhas de
mulher", explica.
Na hora de acertar a conta, a
cliente da rede paga cada um
dos itens que usou como se fossem guloseimas do frigobar.
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