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Informação vira arma para encontrar empresas idôneas
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Evitar ser vítima de armadilhas
quando o assunto é emprego significa, antes de mais nada, prestar
atenção em todas as informações
encontradas sobre a vaga.
Como nem sempre é possível
saber o nome da empresa contratante, profissionais de RH consultados pela Folha aconselham o
candidato a bancar o detetive e
tentar descobrir cargo, localização, área de atuação, tempo no
mercado e jornada de trabalho.
"Seja cético principalmente se o
anúncio não tiver nenhuma informação objetiva e só apresentar
maravilhas, como uma remuneração muito acima da média do
mercado", orienta João Rodrigues Canada, vice-presidente-executivo do Grupo Foco.
Patricia Teixeira de Santiago,
26, advogada, encontrou uma
dessas ofertas: salário de R$ 6.000
para atuar na área trabalhista,
sem exigir muito tempo de experiência. "Liguei e descobri que,
para poder participar da seleção,
primeiro teria de depositar R$
200." Ela desistiu em seguida.
Havendo a chance de um contato telefônico ou mesmo por e-mail com a empresa que fez a
abordagem, aproveite para tirar
dúvidas sobre a possível vaga.
"A pessoa não precisa fazer
muito, basta controlar a ansiedade e perguntar sobre a empresa",
diz Elaine Saad, sócia-diretora da
RightSaadFellipelli. E emenda:
"Orientar carreira e prestar serviço de recolocação são atividades
genuínas. O problema está em esconder isso do profissional".
Outra dica é ter uma lista de empresas de recolocação (quem paga é o candidato) e de "headhunting" (quitado pelo recrutador).
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