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Trampolim baixo também é arriscado
Os malabarismos que mergulhadores dão no ar antes de
atingir a piscina podem fascinar o público dos Jogos Olímpicos, cuja próxima edição começa amanhã, na China. Mas
tentar repetir as manobras no
trampolim (foto) do clube pode ser algo perigoso.
Um levantamento publicado na revista "Pediatrics"
mostrou que a cada ano, nos
EUA, 6.500 crianças e jovens
de até 20 anos são levados a
prontos-socorros devido a ferimentos causados por mergulhos. O problema acomete
principalmente crianças de
10 a 14 anos, e há duas vezes
mais registros hospitalares de
meninos do que de meninas.
A altura não parece ser o
principal problema: em mais
de 80% dos casos, as crianças
se machucaram ao pular de
uma plataforma com até um
metro de altura. O risco, segundo os pesquisadores, está
em saltar do trampolim fazendo cambalhotas -especialmente as de costas.
De acordo com os especialistas, se a criança quiser
aprender a mergulhar dessa
forma, o ideal é inscrevê-la
num curso, para que um instrutor qualificado lhe ensine
os movimentos corretos.
Mesmo assim, é bom lembrar que o esporte oferece
riscos mesmo aos atletas experientes. Em 2005, durante
um campeonato mundial, a
mergulhadora Chelsea Davis
sofreu fraturas no rosto após
bater a cabeça no trampolim
durante um salto.
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