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Garotinho negocia volta para o PDT
DA SUCURSAL DO RIO
Candidato declarado a presidente da República e sem espaço
no PMDB para postular, em 2006,
uma indicação à disputa pelo
principal cargo político do Brasil,
o ex-governador Anthony Garotinho mantém negociações reservadas com o PDT.
Após o segundo turno, Garotinho poderá voltar ao partido criado pelo governador Leonel Brizola, morto em junho passado. Pelo
PDT, acredita, será indicado para
disputar a Presidência pela segunda vez. Em 2002, chegou em terceiro lugar, pelo PSB.
O projeto presidencial de Garotinho esbarra na má performance
dos candidatos que está apoiando
no Estado. O PMDB deve perder
no Rio, onde o candidato Luiz
Paulo Conde é o vice-governador
da administração Rosinha Matheus, mulher de Garotinho.
Nos dois principais municípios
da Baixada Fluminense, os candidatos dos Garotinho correm risco
de perder. Em Nova Iguaçu, Mário Marques (PMDB) está ameaçado no primeiro turno pelo petista Lindberg Farias. Em Duque
de Caxias, o peemedebista Washington Reis não vence agora.
Situações parecidas ocorrem
em Niterói, Campos (cidade natal
dos Garotinho), Macaé, Petrópolis e São Gonçalo, alguns dos municípios mais importantes do Estado. Garotinho não deverá eleger
candidatos no primeiro turno,
apesar de ter se dedicado às campanhas locais, mesmo antes de se
licenciar do cargo de secretário de
Segurança Pública, o que ocorreu
na segunda-feira passada.
Garotinho nega que sairá derrotado da eleição. Diz que o PMDB
conquistará 80% das prefeituras
dos 92 municípios do Estado do
Rio. Ele assume a possibilidade de
deixar o partido ainda neste ano.
Para Cesar Maia (PFL), prefeito
do Rio e candidato à reeleição,
Garotinho deixará o PMDB até o
fim do ano. "Garotinho só perdeu. Na cabeça do eleitor, é um
político em decadência", disse.
(AG e ST)
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