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JORNALISMO
TRABALHO JORNALÍSTICO EXIGE CRIATIVIDADE E CAPACIDADE DE OBSERVAÇÃO
Profissional vive rotina difícil e tem de ter boa formação
DA REPORTAGEM LOCAL
Estar antenado com o que
acontece no mundo, ser curioso e
ter habilidade para descrever os
fatos de forma clara, objetiva e
atrativa. Essas são algumas das características necessárias para
quem pretende seguir a carreira
jornalística.
O profissional dessa área pode
atuar em jornais, revistas, TV, rádio ou internet, meios em que
apura, redige e organiza informações de interesse público, delimitando o espaço de divulgação.
Segundo Marília Scalzo, diretora de educação editorial do Grupo
Abril, o jornalista precisa ter ampla formação cultural e humanística e desenvolver habilidades de
crítica e análise. "Isso importa
mais que qualquer técnica, o que
na Redação se aprende rápido."
A rotina da profissão é difícil e,
em alguns casos, o jornalista tem
de enfrentar pautas arriscadas,
além de não ter um horário fixo
de trabalho -disposição para
trabalhar em feriados e fins de semana é fundamental.
Criatividade e capacidade de
observação são características dos
bons jornalistas. "O bom repórter
participa de uma [entrevista] coletiva e consegue ouvir ou perceber o que ninguém ouviu nem percebeu", afirma o repórter Aureliano Biancarelli, especializado em saúde.
"Não há uma regra padrão", diz
Ana Estela de Sousa Pinto, editora
de treinamento da Folha. "Há
tanto bons jornalistas que são meticulosos, detalhistas e mais introvertidos como os que são extrovertidos, determinados e impulsivos." Quando entrou no jornal, Ana Estela havia se formado em
agronomia. Depois, cursou jornalismo, mas nunca buscou o diploma. A lei exige o diploma para exercer a profissão, mas essa exigência está suspensa por decisão
judicial de caráter provisório.
O fotojornalismo é uma possibilidade de atuação para quem
tem senso estético aliado à capacidade de captar informação por
meio de imagens. "Não é bater foto, é escrever com luz", diz o repórter-fotográfico Jorge Araújo.
Ele conta que, mesmo depois de
30 anos de profissão, cada pauta
ainda é uma mistura de determinação e preocupação. "Saio às
ruas como "foca" [jornalista novato]. Vou para o corpo-a-corpo."
A internet, apesar da crise enfrentada no ano passado, também
é um mercado de trabalho relevante para jornalistas. "O profissional tem de trabalhar na fronteira da invenção. Para fazer uma
carreira na internet, é preciso gostar de inventar e de refinar invenções", afirma Márion Strecker, diretora de conteúdo do UOL.
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