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Trajeto coloca hatchback em maus lençóis
DA ENVIADA ESPECIAL
Visitar toda a região do
Parque Nacional da Serra
da Canastra com um Peugeot 307 é como ir de salto 15
ao forró. As estradas de acesso são de terra. Não é raro
ver motoristas fazendo
meia-volta a caminho dos
pontos turísticos, com dó do
veículo ou medo do piso.
Em nenhum momento o
Peugeot 307 utilizado pela
Folha decepcionou. Mesmo
na terra, o carro manteve a
estabilidade e um certo conforto para passageiro e motorista. Mas não é o veículo
mais indicado para trafegar
pelo local. Ao passar por pedras e buracos, o modelo
raspa o protetor de cárter e
enrosca em algumas pedras.
Aliás, quem não tem um
protetor de cárter em seu automóvel tem de providenciá-lo antes de partir. Também não é recomendável
programar a viagem entre
os meses de outubro e março, época das chuvas. Se o
carro não tiver tração 4x4,
provavelmente vai atolar.
De volta ao asfalto, o francês mostra seu lado mais
confortável. As regulagens
de banco e de direção permitem ao motorista aguentar
muitos quilômetros sem dores nas costas. O carro transmite segurança, inclusive
nas ultrapassagens.
(AM)
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