São Paulo, domingo, 25 de setembro de 2011 |
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Pesquisa de futuro Diante das ofertas, especialistas aconselham desvendar como a tecnologia é usada em aula COLABORAÇÃO PARA A FOLHA A escolha da escola do filho é muito mais que um trava-língua e os pais sabem bem disso. Em um momento tão sério quanto o da matrícula no colégio, a grande questão é saber o que, diante de ofertas tão diferentes, é o melhor para a criança ou para o adolescente. E, quando é o quesito tecnologia que está na balança, as dúvidas aumentam na proporção em que mais e mais recursos são apresentados como inovações imprescindíveis ao aprendizado nos dias de hoje. É natural que os pais se perguntem se os filhos precisam disso tudo. A resposta não é tão simples quanto um clique no mouse nem tão complexa quanto programar sites em HTML avançado. O primeiro ponto que os pais devem considerar é que uma escola high-tech não deixa de ser uma escola. Por isso, o pesquisador e professor da Universidade Stanford (EUA) Martin Carnoy recomenda atenção à pedagogia. "O segredo não é apenas olhar os produtos tecnológicos, mas saber quais métodos de ensino e que tipo de software a escola utiliza." O segundo passo, aconselha Renata Rubano, do Instituto Meio Ponto, é tentar reconhecer os casos em que a tecnologia é usada só como chamariz e aqueles em que ela, de fato, é voltada para o ensino. "Aparelhos de última geração podem ser puro marketing", afirma. Joice Regina Gogora, que presta consultoria para a implantação de tecnologia nas escolas, completa: "Mais importante que a ferramenta é [o modo] como ela é utilizada". Para ajudar os pais na escolha da escola, a Folha traz dicas para avaliar a tecnologia e exemplos de seu uso no ensino em colégios da capital e da Grande São Paulo. Boa leitura e boa escolha! (DANIEL VASQUES, RENATO CASTRO NEVES, RICARDO SCHWARZ e THIAGO FERNANDES) Próximo Texto: Setor especializado é indício de que escola cuida do tema Índice | Comunicar Erros |
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