|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ENTRE POLÍTICOS
|
Na sede da CBF, ao lado dos deputados Lindberg Farias, Carlos Santana e Eurico Miranda, membros da subcomissão da Câmara que apurava o escândalo envolvendo Ivens Mendes, ex-presidente da Conaf |
Peladas, doações, CPIs
Em Brasília, ficaram famosas as
peladas disputadas no campinho
de uma mansão rústica localizada
na região do Lago Sul.
O escrete que entrava em campo tinha assessores parlamentares, membros do Judiciário, deputados e senadores. A casa pertencia à CBF e ficou conhecida como a "embaixada da bola".
A residência era usada pelos
cartolas em visitas oficiais. O poder sobre uma das maiores paixões do brasileiro aproximou Ricardo Teixeira de presidentes, ministros e governadores.
O dirigente sempre quis ostentar uma imagem de "estadista".
Teixeira foi recebido por todos os
presidentes do país -Fernando
Collor de Mello, Itamar Franco e
Fernando Henrique Cardoso.
Dentro dessa lógica, a seleção
fez jogos em redutos eleitorais, e a
CBF, doações para campanhas.
Teixeira montou ao longo dos
anos uma grande base de apoio
no Congresso, insuficiente, porém, para impedir que duas CPIs
devassassem sua vida particular.
Texto Anterior: Copa de 1990: Esparadrapo, 3-5-2, fiasco Próximo Texto: Futebol profissional a cargo de Eurico; a seleção, com Lazaroni Índice
|