|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ENTRE TÉCNICOS
Antônio Gaudério - 31.ago.2000/Folha Imagem
|
Em evento que lançou o projeto para nova sede da entidade, beija Luxemburgo, que sucedeu Zagallo |
Romário vai, Romário fica
A relação de Ricardo Teixeira com os técnicos da seleção pode ser dividida em duas fases: antes e depois das CPIs do Congresso que investigaram a CBF.
Na primeira delas, o dirigente mostrou-se pouco vulnerável às pressões: manteve Sebastião Lazaroni, em 1990, e Carlos Alberto Parreira, em 1994, quando, nos dois casos, boa parte da opinião pública não aceitava o trabalho dos técnicos. Com Zagallo, em 1998, não foi muito diferente.
Entre 1989 e 1999, apenas cinco técnicos passaram pela seleção brasileira. Mas depois que Câmara e Senado instalaram suas comissões, em outubro de 2000, o dirigente trocou duas vezes de treinador em um só ano.
Wanderley Luxemburgo, que havia assumido em 1998, caiu logo no início das investigações, das quais também era alvo. Mas Emerson Leão, seu substituto, não durou nem um ano e também caiu em meio às CPIs, em junho de 2001, com o time nacional mal nas eliminatórias da Copa.
Ao atual treinador, Luiz Felipe Scolari, que deixou Romário fora do Mundial na Ásia, algo impensável em outros tempos, Teixeira tem declarado apoio total. Se diz um membro da "família Scolari".
O dirigente diz que não interfere no trabalho dos técnicos. Talvez agora. Nem sempre foi assim.
Texto Anterior: Copa de 1998: Ronaldo, derrota, crise Próximo Texto: Sem pentacampeonato, com Nike, sem Copa brasileira em 2006 Índice
|