São Paulo, segunda-feira, 26 de setembro de 2011

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tecnologia da informação

Carreira está com deficit de mão de obra especializada


Tecnológicos e bacharelados são opção para quem pretende trabalhar na área

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quando chegou a hora do vestibular -e de escolher uma carreira-, Thiare Kiapine não teve dúvidas: depois de completar a escola técnica em informática, manteve-se no ramo da computação e optou por um curso superior de tecnologia da informação.
No início, como muitos jovens, ele queria fazer jogos de videogame. O foco, porém, mudou, e hoje, aos 26 anos e recém-formado pela Fatec, Kiapine é coordenador de projetos no banco Itaú. "Como já trabalhava na área aos 19 anos, não quis mais mudar", explica.
O setor de TI -como a profissão é mais conhecida- é uma das áreas mais carentes de profissionais no Brasil.
"O mercado está desesperado. Há cerca de 80 mil vagas não preenchidas no Brasil porque, como a economia melhorou, a demanda, que já é antiga, aumentou", afirma o coordenador do curso de tecnologia da informação do Senac, Elias Roma.
Quem pretende trabalhar com tecnologia da informação pode escolher tanto cursos tecnológicos quanto de bacharelado.
"Ambos são de graduação, mas o tecnológico foca um pouco mais em determinado assunto. O curso de jogos, por exemplo, também prepara o egresso como desenvolvedor, porém mais especializado", explica Roma.
Os tecnológicos incluem formação em análise e desenvolvimento de sistemas, rede de computadores, jogos digitais, gestão da tecnologia da informação, sistemas para internet e análise e desenvolvimento de sistemas.
Segundo Roma, o curso tecnológico em análise de sistemas é "mais abrangente, com foco em soluções".
Já o bacharel em ciências da computação é um desenvolvedor com um objeto de estudo mais amplo.
"O cientista da computação desenvolve softwares, celulares de terceira geração, sistemas operacionais", explica o coordenador do curso de ciências da computação da USP São Carlos, João do Espírito Santo.
"Ele pode trabalhar tanto em pesquisa acadêmica como em softwares e até em programação de hardware", completa. (MARINA DARMAROS)


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