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PENTA
Mesmo após devassa em sua administração, presidente da CBF amplia sua atuação na Fifa
Fortalecido pelo título, Teixeira ganha fôlego
DOS ENVIADOS A YOKOHAMA
O triunfo do Brasil na Copa do
Mundo dá fôlego novo a Ricardo
Teixeira, 55, presidente da CBF.
Com o dirigente, no poder desde 1989, a seleção brasileira conquistou dois Mundiais e chegou à
final de um, na França, em quatro
disputados. Só em 1990, na primeira Copa de Teixeira, o Brasil
deu vexame, pois caiu nas oitavas-de-final diante da Argentina.
Antes de chegar à Ásia, no entanto, Teixeira e sua administração foram devassados por duas
CPIs do Congresso que consideraram a longa gestão temerária.
Em meio às investigações, o governo federal, por meio do então
ministro do Esporte e Turismo,
Carlos Melles, desencadeou uma
campanha pela renúncia de Teixeira. Mas o dirigente, com o
apoio das federações, resistiu.
Durante a estadia na Ásia, se
manteve quase mudo. Não deu
entrevistas e evitou circular pelos
hotéis em que a seleção ficou. Só
em Ulsan Teixeira permaneceu
hospedado no mesmo local.
A vitória no Mundial também
fortalece o dirigente na Fifa. O
brasileiro faz parte do Comitê
Executivo e teve papel importante
na escalação dos árbitros para os
jogos da seleção no torneio.
Teixeira se empenhou muito na
campanha pela reeleição de Joseph Blatter no comando da entidade. Como resultado, ampliou
seu campo de atuação e até foi cotado para ser secretário-geral.
(FÁBIO VICTOR, FERNANDO MELLO, JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO, JOSÉ ALBERTO
BOMBIG, PAULO COBOS, RODRIGO BUENO,
ROBERTO DIAS E SÉRGIO RANGEL)
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