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Higuaín muda jogo, e Sabella pode se render a 4 no ataque
DO ENVIADO AO RIOÉ a oportunidade ideal para o técnico Alejandro Sabella testar uma formação mais ofensiva. Isso significa utilizar o quarteto Di María-Messi-Higuaín-Agüero desde o início.
Ele deixou nas entrelinhas que fará isso.
"Assim que colocamos o Higuaín, tivemos mais controle [do jogo]", explicou.
O atacante começou na reserva porque passou a semana se recuperando de contusão no tornozelo.
Outras peças ofensivas preocupam Sabella. Palacio, por exemplo, outro com lesão no tornozelo, nem pôde ser aproveitado.
"No primeiro tempo, tivemos dificuldades. Acho que não conseguimos fazer a bola chegar na frente nem sair de marcação da Bósnia. No segundo tempo, estivemos mais confortáveis", disse Mascherano.
Sabella optou por escalar uma linha de cinco defensores: três zagueiros (Garay, Fernández e Campagnaro) e dois laterais (Zabaleta e Rojo). Às vezes, Mascherano recuava e se tornava mais um zagueiro.
"Se vai mudar [a escalação], você deve perguntar ao técnico. No segundo tempo, as coisas ficaram realmente mais fáceis", admitiu Zabaleta.
Ao mesmo tempo que reconhece o potencial ofensivo da equipe, Sabella receia deixá-la muito exposta aos contra-ataques. Especialmente quando o Mundial afunilar, a partir das oitavas de final.
Nos bastidores, ele já sabia mesmo antes de enfrentar a Bósnia que a preferência dos jogadores é pelo esquema mais ofensivo.
"Eu daria nota 6 [para o desempenho do time]. Há espaço para melhorar e parte disso está nas minhas mãos." (AS)