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São Paulo tenta aliviar seus cartolas
COPA DO BRASIL DE SÃO PAULO Nada é tão ruim que não possa ficar ainda pior. Essa definição atormentará o São Paulo durante a noite, hoje. Especialmente a diretoria do clube do Morumbi. Em uma semana em que foram bombardeados, os cartolas torcem por vitória contra a Ponte Preta não só pelo óbvio, mas também para amenizar as críticas dos últimos dias. O time vencer por ao menos dois gols de diferença para passar às quartas de final da Copa do Brasil sem a necessidade dos pênaltis. Um fracasso, entretanto, colocará toda a diretoria de futebol em xeque. Ao afastar o zagueiro Paulo Miranda do elenco na concentração, horas antes de o São Paulo perder para a Ponte Preta por 1 a 0 na semana passada, a cartolagem contrariou não só o técnico Emerson Leão como os jogadores. A má repercussão da interferência -apesar do quase consenso de que Paulo Miranda não estava jogando bem- colocou o peso de uma possível eliminação nos ombros dos dirigentes. "Em todo e qualquer fracasso há culpa da diretoria", minimizou o diretor de futebol Adalberto Baptista. "Mas a polêmica é fora dos muros do clube. Lá dentro está tudo absolutamente normal", continuou. "Não há arrependimentos", concluiu. A turbulência administrativa começou no momento em que o São Paulo recuperou seu prestígio na CBF -Juvenal Juvêncio, aliado de José Maria Marin, vivia às turras com Ricardo Teixeira. Os problemas têm se acumulado na mesa da presidência: Juvenal e seu mandato contestado na Justiça, o caso de Oscar que não se resolve e até a Taça das Bolinhas, de contornos folclóricos. Uma precoce desclassificação na Copa do Brasil também fará aumentar a sombra sobre os reforços contratados para este temporada. O clube foi o que mais investiu, mas o retorno ainda é tímido. Só Cortez é titular absoluto de Leão. Jadson, principal aposta para o ano, estará outra vez no banco. O técnico adiantou que manterá o time que perdeu a partida de ida, inclusive com Edson Silva no lugar do barrado Paulo Miranda. Luis Fabiano pediu "vergonha na cara" aos colegas. "É possível reverter", disse. O atacante ainda ilustrou o dia seguinte ao de uma queda. "Se não vencer, vai ferver." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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