|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
VÔLEI
Melhores seleções representam nova e velha geografia
Reta final do GP expõe conflito e vislumbra tira-teima em Atenas
DA REPORTAGEM LOCAL
A fase final do Grand Prix estampa um conflito que deve ter
seu tira-teima em Atenas.
Brasil, Cuba, Itália e EUA representam a velha e a nova geografia
do vôlei feminino internacional e
aparecem no equilibrado grupo
de favoritos ao ouro olímpico.
A segunda etapa do GP, que ontem definiria em Reggio Calabria
os finalistas, marcou a volta ao topo de duas das mais tradicionais
seleções do mundo: Brasil e Cuba.
Desde os Jogos de Sydney-2000,
quando as cubanas ganharam o
tri e as brasileiras conquistaram o
segundo bronze, as duas equipes
passaram por mudanças a amargaram maus resultados. Nas três
últimas edições do Grand Prix,
por exemplo, tiveram um quarto
lugar como a melhor colocação.
No mesmo período, Itália e
EUA, antes coadjuvantes, alçaram vôos maiores e se uniram a
China e Rússia como as mais
competitivas seleções do mundo.
A inversão de papéis foi consolidada no Mundial da Alemanha,
em 2002. As italianas conquistaram o título e deixaram as norte-americanas com a prata.
Cuba ficou em quinto, e o Brasil
terminou apenas em sétimo.
Findada a era Marco Aurélio
Motta, em 2003, as brasileiras iniciaram o caminho de volta ao topo. O resultado mais expressivo
foi a prata na Copa do Mundo,
ainda no ano passado. As cubanas
demoraram um pouco mais. Mas,
após o sexto lugar na Copa, surpreenderam no GP, terminaram a
primeira fase com só uma derrota
e chegaram invictas às semifinais.
Ontem, após o fechamento desta edição, a equipe enfrentaria a
anfitriã Itália. O Brasil buscaria
vaga na final contra os EUA.
Texto Anterior: Treinador se preocupa com cansaço Próximo Texto: Futebol - Rodrigo Bueno: O país dos pênaltis Índice
|