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Ajuda externa
sustenta vôo de
adolescentes
DA REPORTAGEM LOCAL
O resultado não será suficiente para uma medalha, mas
as teens Friba Rizayee e Robina
Muqimyar podem conseguir
em Atenas o melhor desempenho de suas curtas carreiras
graças à ajuda internacional.
Elas treinam sob supervisão
de Stig Traavik, um ex-atleta
olímpico da Noruega que deixou a carreira diplomática por
um ano para ajudar o Comitê
Olímpico afegão, que começou
a ser reestruturado em 2001,
após a queda do Taleban.
"Tenho um bom clube, um
bom técnico e estou feliz porque agora contamos com a ajuda dele [Traavik] para nos preparar. Não importa se vou perder ou ganhar", disse Rizayee.
A atleta, que vai aos Jogos por
convite, começou a praticar judô há um ano porque o técnico
com quem treinava boxe foi
para o Irã trabalhar com atletas
olímpicos daquele país.
Rizayee e Muqimyar também
tiveram aclimatação privilegiada. Elas conseguiram permissão do governo grego para treinar no país desde maio.
As afegãs dependem de ajuda
voluntária e do dinheiro dos
pais para seguirem no esporte.
Não recebem apoio de programas como o Solidariedade
Olímpica, do COI, que financia
atletas carentes.
Segundo a entidade, 40% das
bolsas do projeto são usadas
por mulheres.
(GR E ML)
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