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Diego Souza ressurge e encerra escrita
Meia, que não marcava havia 13 jogos, desencanta e faz os gols da vitória palmeirense, a primeira na Arena da Baixada
Atlético-PR 1
Palmeiras 2
RENAN CACIOLI
DA REPORTAGEM LOCAL
Liderado por seu camisa 7, o
Palmeiras bateu o Atlético-PR,
ontem à tarde, em Curitiba, e
pôs fim ao tabu de nunca ter
vencido na Arena da Baixada.
Inspirado, Diego Souza marcou os dois gols do primeiro
triunfo palmeirense no estádio
atleticano, que, desde sua inauguração, em 1999, havia sido
palco de quatro vitórias dos anfitriões e de dois empates.
"Nada mais justo do que eu
ajudar meus companheiros da
melhor maneira possível. Das
outras vezes, eles estavam tapando os buracos e fazendo os
gols", admitiu o jogador.
Além de contribuir com o fim
da série atleticana, Diego Souza
também tirou um peso das costas. Desde 6 de julho, no empate por 1 a 1 com o Atlético-MG,
ele não marcava um gol. Foram
13 confrontos desde então.
"Coisas ruins não são para
sempre. Você trabalha direito
durante a semana, uma hora isso acontece. A gente perdeu um
ídolo como o Valdivia, e o meu
futebol está crescendo", disse o
meia, assumindo o papel desempenhado anteriormente
pelo chileno, que foi vendido.
Assim como acontecia com
Valdivia, Diego Souza foi o homem mais acionado pelo Palmeiras. Recebeu 29 bolas, segundo o Datafolha.
Foi também o jogador do time que mais driblou (cinco),
mais passou (17, junto com
Martinez) e o segundo que
mais finalizou -dois chutes, o
que o deixou com 100% de
aproveitamento. Alex Mineiro
tentou três arremates.
A primeira finalização certeira veio aos 20min. Após cruzamento de Sandro Silva, que recebeu o terceiro amarelo ontem e não joga a próxima partida, Diego subiu no meio da defesa atleticana e cabeceou sem
chance para o goleiro Galatto.
A segunda aconteceu quando
o jogo estava empatado. E foi
precedida de uma linda jogada.
Após pedalar para cima de Alan
Bahia, ele cortou para o pé esquerdo e bateu no canto.
O Atlético-PR, pressionado
pela proximidade com a zona
de rebaixamento, atacou o tempo todo. E por pouco não estragou a festa de Diego Souza.
Aos 30min da etapa inicial,
Antonio Carlos cabeceou na
trave esquerda de Marcos. Depois, contou com a colaboração
da arbitragem em dois lances.
Ainda nos acréscimos do primeiro tempo, o Palmeiras puxou contra-ataque, e Jefferson
recebeu em posição legal na cara do gol. O auxiliar Cesar Augusto Vaz ergueu erroneamente a bandeira e parou a jogada.
Já o lance que resultou no
empate gerou protestos do goleiro Marcos, punido com o
amarelo pela reclamação.
Fernando invadiu pela esquerda e cruzou para trás. A bola esbarrou no braço de Jumar,
que vinha na corrida. Para o árbitro Sandro Ricci, pênalti, que
Alan Bahia cobrou com paradinha para deixar tudo igual.
A vitória garantiu a permanência do Palmeiras na vice-liderança, com 43 pontos. O Grêmio, líder, tem cinco a mais.
Na quinta-feira, o clube paulista recebe o Sport, no Parque
Antarctica. O Atlético-PR visita
o Goiás um dia antes.
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