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Fluminense x Corinthians e Santos x Grêmio abrem hoje as primeiras semifinais do Campeonato Brasileiro desde 1995 que congregam exclusivamente clubes "grandes"
Terra de gigantes
DA REPORTAGEM LOCAL
O São Caetano não veio. O Atlético-PR também não. Da mesma
forma, Goiás, Vitória e Juventude
ficaram pelo caminho. A Lusa fez
pior: caiu para a segunda divisão.
Todos eles protagonizaram, em
pelo menos uma oportunidade,
os duelos que definiram os finalistas dos últimos seis Brasileiros.
Hoje, pela primeira vez desde
1995, o torneio contempla apenas
"grandes" entre seus semifinalistas -todos fundadores do Clube
dos 13, que viu, neste ano, outros
dois membros seus serem rebaixados: Palmeiras e Botafogo.
A semifinal deste Brasileiro é
ainda mais peculiar porque não
reúne nem o primeiro (São Paulo)
nem o segundo (São Caetano) colocados da fase de classificação,
algo que não ocorria desde 1996.
No Maracanã, o Fluminense, sétimo colocado, recebe o Corinthians, terceiro, no reencontro
dos dois maiores ícones do tetracampeonato da seleção, em 1994:
Romário, no time do Rio, e Carlos
Alberto Parreira, do lado paulista.
Também às 16h, o Santos enfrenta o Grêmio, na Vila Belmiro.
Nas quartas-de-final, o primeiro,
último na fase de classificação,
derrubou com duas vitórias o São
Paulo, time que dominara o campeonato até então. E o Grêmio,
quinto colocado na primeira fase,
bateu o Juventude fora de casa.
Nesta fase, a primazia de jogar
por dois resultados iguais é de Corinthians e Grêmio, que fazem as
partidas de volta em casa. Hoje,
porém, terão que resistir à pressão de estádios lotados pelos rivais. Vale lembrar: na fase anterior, quem saiu em desvantagem
chegou à frente em 3 dos 4 duelos.
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