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Esquema é trunfo do Corinthians
DA REPORTAGEM LOCAL
Três jogadores do sistema defensivo pendurados com dois cartões amarelos, vantagem de jogar
por dois empates para chegar à final do Brasileiro e Romário em
campo, no ataque adversário.
Nem mesmo essa combinação de
fatores será suficiente para fazer
com que o Corinthians altere sua
maneira de jogar.
O time do Carlos Alberto Parreira usará o mesmo esquema de
jogo com o qual se consagrou durante a temporada, o 4-3-3.
O treinador corintiano prega
que a melhor forma de jogar hoje
no Maracanã, mesmo com a série
de fatores "especiais" que envolvem a partida contra o clube carioca, é a já conhecida e assimilada por seus comandados.
Com a opção pela manutenção
do 4-3-3, Romário não deverá receber uma marcação individual,
mas, sim, como definiu Parreira,
"uma atenção especial" por parte
dos defensores paulistas.
Entre os atletas corintianos, o
discurso adotado desde a definição do Fluminense como rival nas
semifinais é o de que "Romário
não faz nada sozinho" e que Roni,
provável parceiro de ataque do
camisa 11 do clube carioca, também precisa receber atenção.
Quanto a uma possível suspensão de um de seus quatro jogadores pendurados, sendo três deles
do setor defensivo da equipe -o
atacante Gil, o volante Fabinho e
os zagueiros Anderson e Fábio
Luciano-, Parreira disse apenas
ter pedido para que os cartões que
eventualmente forem tomados
sejam por faltas inevitáveis. "Só
não pode levar cartão idiota. De
resto, se tomar, tomou", explicou
o treinador do Corinthians.
Anderson, porém, sentiu dores
no tornozelo esquerdo no treino
realizado na manhã de ontem e
deve dar lugar a Scheidt na zaga.
Gil, que não enfrentou o Atlético-MG na última quarta-feira para não correr o risco de levar o
amarelo e não jogar o primeiro jogo da semifinal, retorna ao time
titular.
(PGA E RBU)
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