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União é receita, dizem paulistas
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
DO ENVIADO A SANTOS
Bem acima da qualidade técnica, os jogadores do Santos elegem
a união como o principal fator do
sucesso da equipe no Brasileiro.
Finalista vestindo as camisas de
Grêmio, Atlético-MG, São Caetano e do próprio Santos, o veterano Robert, 31, afirma que o relacionamento é o alicerce de qualquer campanha de sucesso.
"Em toda equipe vencedora e
campeã, a base do triunfo está
mais na união do que no potencial técnico", afirmou o jogador,
que poderá reaparecer hoje no time devido à suspensão de Elano.
A descontração se reproduz até
mesmo durante os treinamentos,
quando os jogadores só se chamam por apelidos. Nos coletivos,
ao pedir a bola para Robinho,
Diego chama por "Lagartixa" ou
"Panturrilha", que grita de volta
para "Cabeça" ou "Rabicó".
Devido à fama de "bravos", o
goleiro Fábio Costa e o lateral Leo
viraram, respectivamente, "Massaranduba" e "Zangado".
Já o atacante Alberto foi alcunhado de ""Albieri", personagem
da novela ""O Clone".
"Chegamos aonde chegamos
porque tivemos méritos, mas,
principalmente, porque o grupo
está fechado. Por isso, sabemos
que poderemos buscar mais", declarou o meio-campista Renato.
Em grande parte, o comando
centralizador do técnico Emerson
Leão é o responsável por esse entrosamento, afinal, ele escolheu
trabalhar com novatos e imprimiu seu estilo militarista. Os retiros em Jarinu (SP) e Extrema
(MG) também ajudaram esse clima ameno entre os jogadores.
Esse cenário, por exemplo, é o
contrário do encontrado no São
Paulo, equipe eliminada pelo Santos nas quartas-de-final, com
duas derrotas consecutivas.
Com a chegada do meia Ricardinho, em contratação milionária, somou-se mais um líder à
equipe, que já tinha o goleiro Rogério e o meia-atacante Kaká como vozes no elenco.
(FS E RB)
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