São Paulo, domingo, 01 de dezembro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

TÊNIS

Atleta encosta raquete se Rússia bater França na Davis

Incansável, Kafelnikov tenta hoje encerrar sua carreira com brilho

DA REPORTAGEM LOCAL

O russo Ievguêni Kafelnikov, 28, pode entrar em quadra hoje não só para definir o título da Copa Davis, mas também o encerramento ou não de sua carreira.
Kafelnikov está escalado para o quinto e último jogo do confronto com os franceses, a princípio diante de Paul-Henri Mathieu.
Ex-número um do mundo, com 26 títulos, sendo dois de Grand Slam, e o ouro em Sydney-2000, Kafelnikov sonha encerrar a carreira como campeão da Davis, conquista inédita para a Rússia.
O franceses, porém, lideram o confronto por 2 a 1 e estão a uma vitória do título. Ontem, no jogo de duplas, Nicolas Escude e Fabrice Santoro bateram Marat Safin e Ievguêni Kafelnikov por 3 sets a 2 (parciais de 6/3, 3/6, 5/7, 6/3 e 6/4).
Arrasado por Sebastien Grosjean anteontem (3 a 0, com 6 a 0 no último set), Kafelnikov descarta a possibilidade de a Rússia cair pelo cansaço -só ele e Safin jogam pelo time. Durante sua carreira, o russo ganhou a fama de "homem de ferro". Em sete dos últimos nove anos, foi o tenista que mais atuou. Terminou entre os top 10 em seis dos últimos sete anos. Obteve títulos nos oito últimos anos, recorde entre os tenistas em atividade.
Entre os ex-número um, é quem registra a maior média de jogos por temporada (77,9). Somente três têm mais de 70.
Em 2002, no entanto, o russo parece ter enferrujado. Ele manteve a rotina de títulos (Halle e Tashkent), mas ficou fora dos top ten (27º) e não disputou o Masters. "Se perdermos, o show deve continuar", disse Kafelnikov, finalista da Davis em 1994 e 1995 e que hoje disputa sua 69ª partida.



Texto Anterior: Natação: Alemão quebra recorde mundial dos 50 m costas
Próximo Texto: Futebol - Tostão: Causa e efeito
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.