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TÊNIS
Atleta encosta raquete se Rússia bater França na Davis
Incansável, Kafelnikov tenta hoje encerrar sua carreira com brilho
DA REPORTAGEM LOCAL
O russo Ievguêni Kafelnikov,
28, pode entrar em quadra hoje
não só para definir o título da Copa Davis, mas também o encerramento ou não de sua carreira.
Kafelnikov está escalado para o
quinto e último jogo do confronto
com os franceses, a princípio
diante de Paul-Henri Mathieu.
Ex-número um do mundo, com
26 títulos, sendo dois de Grand
Slam, e o ouro em Sydney-2000,
Kafelnikov sonha encerrar a carreira como campeão da Davis,
conquista inédita para a Rússia.
O franceses, porém, lideram o
confronto por 2 a 1 e estão a uma
vitória do título. Ontem, no jogo
de duplas, Nicolas Escude e Fabrice Santoro bateram Marat Safin e
Ievguêni Kafelnikov por 3 sets a 2
(parciais de 6/3, 3/6, 5/7, 6/3 e 6/4).
Arrasado por Sebastien Grosjean anteontem (3 a 0, com 6 a 0
no último set), Kafelnikov descarta a possibilidade de a Rússia cair
pelo cansaço -só ele e Safin jogam pelo time. Durante sua carreira, o russo ganhou a fama de
"homem de ferro". Em sete dos
últimos nove anos, foi o tenista
que mais atuou. Terminou entre
os top 10 em seis dos últimos sete
anos. Obteve títulos nos oito últimos anos, recorde entre os tenistas em atividade.
Entre os ex-número um, é
quem registra a maior média de
jogos por temporada (77,9). Somente três têm mais de 70.
Em 2002, no entanto, o russo
parece ter enferrujado. Ele manteve a rotina de títulos (Halle e
Tashkent), mas ficou fora dos top
ten (27º) e não disputou o Masters. "Se perdermos, o show deve
continuar", disse Kafelnikov, finalista da Davis em 1994 e 1995 e
que hoje disputa sua 69ª partida.
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