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São Paulo, domingo, 02 de março de 2003

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PINGUE-PONGUE

Americano dá conselhos de marketing a Popó

DA REPORTAGEM LOCAL

O norte-americano Oscar de la Hoya segue a filosofia de que tão importante quanto o que acontece dentro dos ringues são as atividades fora dele, principalmente o que é registrado em atividades públicas.
É este o conselho que De la Hoya, que no dia 3 de maio enfrenta Yori Boy Campas, deu a Acelino Freitas, o Popó.
O brasileiro vem reclamando da falta de patrocínios e recentemente chegou até a afirmar que gostaria de se naturalizar americano por este motivo.
De la Hoya, por outro lado, conta com 14 patrocinadores, acumula centenas de milhões de dólares em patrimônio, concorreu ao Grammy, e seus combates são responsáveis por alguns dos maiores recordes de renda abaixo da categoria dos pesos-pesados. (EO)
 

Folha - Você conhece Acelino Freitas? O que acha dele?
Oscar de la Hoya
- É um bom lutador. Tem muito talento, é muito rápido. Gosto dele.

Folha - Freitas se queixa por causa da dificuldade em conseguir contratos de patrocínio...
De la Hoya -
No boxe é difícil obter patrocínios. O que aconteceu comigo nos Jogos Olímpicos de Barcelona [foi medalha de ouro, em 1992" me ajudou muito a obtê-los. Além disso, tenho fãs muito fiéis.

Folha - O que sugere a Freitas?
De la Hoya -
O que posso dizer é que dentro do ringue tenho tido sucesso, com muitos títulos. Mas creio que o mais importante são as atividades fora do ringue, como uma pessoa se porta, como trata seus fãs, isso é muito importante. O que posso dizer a Freitas é que sempre que conceder entrevistas se porte bem, apareça sorrindo e tenha paciência com todos seus fãs. As pessoas das companhias vão acabar notando isso. E, no ringue, Freitas deve se concentrar em treinar forte, lutar bem e ganhar lutas importantes.

Folha - Parece que para os lutadores abaixo da categoria dos pesos-pesados é difícil conseguir patrocínios.
De la Hoya -
Essa é uma coisa que não entendo. Os pugilistas das categorias menores são os que atiram mais golpes, e as lutas são mais emocionantes.


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