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SAIBA MAIS
Schumacher foi buscar Byrne em ilha da Tailândia
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando Michael Schumacher levou o bicampeonato e
trocou a Benetton pela Ferrari,
em 1996, Rory Byrne imaginou
que sua missão no automobilismo havia chegado ao fim.
Já tinha juntado um bom dinheiro, comprado um terreno
em Pukhet, uma ilha paradisíaca na Tailândia, e poderia enfim realizar seu sonho: comandar uma escola de mergulho.
Durou muito pouco. Em dezembro de 96, Schumacher começou a comandar uma reestruturação no quadro técnico
da Ferrari. Pediu a demissão de
John Barnard, projetista do
modelo fracassado daquele
ano, e buscou o engenheiro
Ross Brawn, da Benetton.
Faltava, porém, um projetista. O alemão não titubeou e foi
atrás de Byrne na Tailândia.
Convencido a voltar à ativa
por um salário estimado em
US$ 2 milhões por ano, Byrne
mudou-se para Maranello e começou a trabalhar. Teve pouco
tempo para arrumar o carro de
97, já praticamente pronto.
Em 98, enfim, a Ferrari produziu o primeiro modelo com
sua grife. Schumacher foi vice-campeão. Em 99, mais um vice,
com Eddie Irvine -o alemão
havia quebrado a perna-, e o
Mundial de Construtores.
A partir de então, só deu
Schumacher e Ferrari.
Mas não será para sempre. O
atual contrato de Byrne vence
em 2006. "Depois, vou para Pukhet e troco de celular. Ninguém vai me achar", diz.
(FSX)
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