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Comissão técnica tem bigode como marca registrada
DOS ENVIADOS A ULSAN
O estilo Luiz Felipe Scolari
na seleção brasileira já tem sua
marca fashion, o bigode.
O treinador gaúcho, seu auxiliar, Flávio Teixeira, o Murtosa, o administrador da seleção, Américo Faria, o responsável pela segurança, coronel
Castelo Branco, e até os massagistas, Robertinho e Jorginho,
ostentam fartos bigodes.
Desde 1962, quando Aymoré
Moreira conduziu o time à
conquista da Copa no Chile, o
Brasil não tinha um técnico de
bigode num Mundial.
"Uso bigode desde os 20
anos", disse Scolari, que considera o visual sagrado.
Murtosa também começou a
usar bigode na juventude.
"Acho que foi aos 17. Faz tanto
tempo que nem lembro direito", diz ele, que é oriundo de
uma família de portugueses. É
do auxiliar o maior bigode da
seleção, negro de denso. "Acho
bonito, acho que fica bom."
Américo Faria incorporou o
bigode a seu visual no início
dos anos 80, quando foi trabalhar no Oriente Médio. "No
mundo árabe, o bigode é sinônimo de poder, além disso,
gostei da minha imagem. Não
pretendo raspar", disse ele.
Na cúpula da comissão técnica, o único sem bigode é o
coordenador Antônio Lopes,
que tem se mantido mais
alheio às decisões.
No time, o bigode não quer
dizer muita coisa. Entre os 23
jogadores apenas Vampeta
usa bigode. Ele está na reserva.
Diz o ditado que "esperto é
gato, pois já nasce de bigode".
Se ele for verdadeiro, Scolari e
sua turma vão dar nó nos adversários.
(FV, FM, JAB E SR)
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