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SONINHA
França e Alemanha: estréias enganosas?
Bastou o Senegal vencer
na estréia para começar
o corinho: "França não é
de nada, na-na-na-na-na". Parece até que "les bleus" jogam
sempre tão mal quanto sexta.
A França não tem 11 craques;
tem bons jogadores, um Zidane
e um conjunto excelente, que ficou ainda melhor depois do título de 98. Sem Zidane, ela perde tanto o talento que desequilibra quanto o principal organizador do time. Não há substituto à altura. Djorkaeff? Tá brincando... A jogada do gol do Senegal começou com ele sendo
desarmado quando tentava a
saída no meio-de-campo.
Dias atrás, alguém disse que a
França "passeou" em 98, mesmo desfalcada de Zidane em
dois jogos. Não é bem assim. Por
pouco Paraguai e Itália não
acabaram com a festa da anfitriã, e a Croácia deu um trabalhão. Na final, a França goleou
um time apático, irreconhecível, que não conseguiu sequer
evitar que Zizou fizesse seus primeiros gols de cabeça.
A França só tem dois jogos para se recuperar, mas os adversários não metem medo. Uruguai
e Dinamarca fizeram um jogo
ruinzinho, com chutões e correria. Mesmo assim, os dois primeiros gols foram bonitos -o
da Dinamarca nasceu de boa
troca de passes; o do Uruguai,
de sem-pulo fulminante. Mas
França-1 e França-2 (Senegal)
continuam favoritos no grupo...
E a Alemanha? Pode até se
animar e melhorar agora, mas
a Arábia é tão fraquinha, tão
fraquinha, que até o Brasil era
capaz de fazer uns quatro.
E-mail:
soninha.folha@uol.com.br
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