|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ATLETISMO
EUA não vencem desde 82
Maratona de NY incha premiação para locais
CÍNTIA CARDOSO
DE NOVA YORK
Procura-se um campeão americano. Paga-se bem. Essa é a intenção dos organizadores da 34ª edição da tradicional Maratona de
Nova York, que acontece hoje.
O corredor ou corredora dos
EUA que cruzar a linha de chegada em primeiro lugar receberá o
troféu Alberto Salazar.
O prêmio será concedido pela
primeira vez neste ano em homenagem a Salazar, 44, campeão da
maratona em 1982 e último americano a vencer a competição.
Para os atletas americanos que
completarem a corrida entre os
dez primeiros lugares, os organizadores anunciaram que os prêmios serão dobrados.
A premiação deste ano é um recorde na história da maratona. Ao
todo, serão distribuídos US$
532,5 mil em prêmios. Os vencedores (no masculino e no feminino) receberão cada um o equivalente a US$ 100 mil e um automóvel. Valores que em nada lembram o começo modesto da competição -durante a primeira maratona, em 1970, o orçamento total foi de US$ 1.000 e apenas 55
atletas terminaram a corrida.
Mas a equipe norte-americana
tem a difícil missão de superar a
supremacia queniana. Campeão
da Maratona de Nova York e também da Maratona de Boston no
ano passado, o queniano Rodgers
Rop, 27, é uma das principais estrelas neste ano.
O seu compatriota Christopher
Cheboiboch, 26, que foi o segundo colocado nessas duas provas, é
outro candidato ao primeiro lugar do pódio.
Treinado por Salazar, Chad
Johnson, 27, foi apresentado pelos organizadores da prova como
um dos candidatos a ganhar o novo troféu. Na lista de apostas dos
especialistas, entretanto, não há
corredores dos EUA.
Entre as mulheres, atletas de
origem queniana também predominam. A atual campeã, Joyce
Chepchumba, 32, corre para
manter o título. Atrás dela, está a
russa Luybov Denisova, 32, vice-campeã no ano passado.
Texto Anterior: Agência quer punir técnicos e empresários Próximo Texto: Futebol - Tostão: Vaidosos e competentes Índice
|