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Ricos possuem maior poder de captação
DA REPORTAGEM LOCAL
Além de terem mais facilidade para aprovar projetos,
as entidades esportivas com
mais recursos têm conseguido agilizar a captação de recursos com empresas por
meio da lei de incentivo.
Pessoas jurídicas e físicas
são procuradas para dar dinheiro em troca de abatimento de imposto.
O São Paulo, por exemplo,
conseguiu captar todos os R$
13,9 milhões de seus projetos. A maior parte foi dada
por Bradesco e subsidiárias.
Cartolas do clube explicaram que mostraram a proposta ao banco, com quem
têm relação histórica, o que
agilizou o aval da instituição.
Já o Minas Tênis recebeu
dinheiro do Bradesco, do
Banco Alvorada, da V&M
Brasil, da Companhia de Saneamento e da Usiminas.
Por meio de acerto político, o COB arrecadou R$ 26
milhões com a Petrobras. O
Atlético-MG também obteve
todos os recursos necessários, incluindo valores do
Banco BMG, de propriedade
de seu ex-presidente Ricardo
Guimarães.
Enquanto isso, a Confederação Brasileira de Boxe ainda não conseguiu obter nada
dos cerca de R$ 4,9 milhões
que pretende usar para formar um núcleo de esporte de
alto rendimento.
Também não foi captado
nenhum recurso pela Confederação Brasileira de Tênis
de Mesa em sua proposta de
um CT em São Paulo.
A Confederação Brasileira
de Desporto Universitário é
outra que está com o caixa de
seu projeto zerado para formar uma liga. O valor total a
ser captado é de R$ 20,3 milhões. E o projeto atingirá, se
feito em sua plenitude, 1 milhão de pessoas.
Se não conseguirem o dinheiro com empresas, as entidades esportivas têm que
readaptar seu projeto até o
valor que conseguiram efetivamente de recursos. E têm
de passar, novamente, pela
aprovação da comissão da lei
de incentivo. Depois, podem
pedir nova readequação, se a
arrecadação crescer até o valor total.
(RM)
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