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Juvenis do vôlei estréiam com aval do técnico para curtir badalação
DA REPORTAGEM LOCAL
O ineditismo de uma "mini-Olimpíada" e o deslumbramento de estarem próximas dos ídolos desafiam as jogadoras de vôlei que representam o Brasil em Santo Domingo. A seleção estréia hoje contra o Canadá.
A Confederação Brasileira de Vôlei optou por mandar ao torneio um time B, formado por juvenis. A seleção principal estava no Grand Prix, e o Pan serviria para preparar as meninas rumo ao Mundial sub-20, que será no mês que vem, na Tailândia.
"Estou com frio na barriga", disse Fabiana, 18, destaque da seleção juvenil. A meio-de-rede, a única convocada que estava com a seleção adulta no Grand Prix, não deixa de imaginar a realização de um sonho. "Quero ver as cubanas jogando".
Em fase de renovação, Cuba não mandou o time principal ao GP.
"Esse deslumbramento é natural porque essas meninas são jovens", disse o técnico Wadson Lima. "Mas temos que tomar cuidado para não perder o foco".
Para o treinador, as atletas podem curtir a badalação, uma vez que não têm a responsabilidade de vencer. Porém ele espera que elas se recordem do objetivo maior. "Elas não podem esquecer que, em setembro, temos a obrigação de ganhar uma medalha no Mundial", completou Lima.
Cauteloso, o técnico reforçou o grupo com nomes experientes: Janina, 30, bronze em Sydney-2000, e a ponta Katchu, 24. A missão delas é ajudar a equipe a amadurecer. O time conta ainda com a levantadora Camila Adão, apenas 19 anos, mas com mais experiência do que as demais.
"Você passa a ser igual aos seus ídolos. Elas têm que curtir, mas sem perder o objetivo", ensinou a meio-de-rede Janina.
NA TV - Brasil x Canadá, às 15h, na Sportv 2
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