São Paulo, domingo, 04 de julho de 2004

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PAINEL FC

Agora é guerra
O Vasco abrirá guerra formal contra a CBF no próximo jogo em São Januário. Eurico Miranda vai mandar confeccionar faixas para cobrar publicamente a cota de R$ 600 mil a que diz ter direito pela participação na Copa do Brasil. "Vai ser algo como "Ricardo, cadê meu dinheiro?'", declarou o cartola, em referência a Ricardo Teixeira.

Na trincheira
A CBF bloqueou a cota do clube na Copa do Brasil por entender que o Vasco deve dinheiro à entidade. A pendência não é reconhecida por Eurico. Não está descartada a hipótese de o Vasco ir à Justiça comum, segundo o cartola. "Vou às últimas conseqüências para receber."

Tudo ou nada
Eurico afirma ainda que não vai respeitar a resolução que proíbe venda de atletas ao exterior durante o Brasileiro-2005. Afirma que vai estimular seus atletas a irem à Justiça para conseguirem trabalhar no exterior quando bem entenderem.

Confusão à vista
As uniformizadas do Flamengo prometem muito barulho no jogo de hoje em Volta Redonda. Não afastam nem a possibilidade de agirem para que o estádio seja interditado pela CBF, a fim de que o time volte a atuar no Maracanã pelo Brasileiro.

Nocaute
A oposição no Corinthians jogou a toalha. Desistiu de obter as 200 assinaturas necessárias para a convocação de uma assembléia extraordinária no Conselho Deliberativo para proibir a remuneração dos vices. Até agora, obteve apenas 90 adesões por escrito.

Consolo
Mário Gobbi, um dos líderes da oposição, diz que os conselheiros têm medo de afrontar Alberto Dualib e assumir que estão insatisfeitos com os rumos no Parque São Jorge. Mesmo com o número insuficiente de assinaturas, pretende levar o protesto ao presidente do conselho, José de Castro Bigi.

Aula particular
Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva-SP e homem de confiança de Marco Polo Del Nero (FPF), Naief Saad Neto fez palestra aos atletas do seu Palmeiras sobre o novo Código Brasileiro de Justiça Desportiva.

Na telinha
Sumida desde que teve seu exame antidoping positivo divulgado, há quase um ano, Maurren Maggi prepara seu retorno com tudo. Mesmo fora de Atenas, ela terá visibilidade durante a Olimpíada. A saltadora acertou com a TV Bandeirantes para comentar o evento.

Mulheres de Atenas
Maurren terá como colegas de microfone outros nomes de destaque do esporte: Paula (basquete), Isabel (vôlei), Luisa Parente (ginástica), Fernanda Keller (triatlo) e Mariana Roriz (pólo aquático), entre outras.

Tarde demais
Scolari conseguiu na Eurocopa o que nem o penta lhe trouxe. Foi chamado para trabalhar na Inter de Milão, potência italiana. Mas já havia dado sua palavra ao presidente da Federação Portuguesa, Gilberto Madail, de que seguiria na seleção até 2006.

Pé-frio
Há muita superstição em torno da final da Euro. Portugal não quis treinar no estádio antes do jogo. Fez isso contra a mesma Grécia e perdeu. Mas o grande temor luso é Madail. O dirigente foi à derrota da estréia e depois desapareceu. Para desespero dos fãs, estará na final.

Futebol robotizado
Portugal não abriga apenas a Eurocopa. O país é sede do tradicional torneio mundial de futebol com robôs. Mas os anfitriões fizeram feio. E dizem que só podem concorrer com os dos países mais ricos se tiverem mais investimentos, pois seus equipamentos são lentos.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Mário Drummond Coelho, um dos autores da Lei Pelé, sobre o Estatuto do Desporto:
- É um retrocesso. O esporte vai recuar três décadas se um projeto como esse for aprovado.

CONTRA-ATAQUE

Formas trocadas

De férias no Brasil, o atacante Denílson fez uma peregrinação por programas de TV nos últimos dias em São Paulo.
Falou do início de carreira e dos planos para o futuro. Lembrou do dia em que perdeu um pênalti pelo time júnior são-paulino, mas foi salvo pelo juiz, que mandou voltar a cobrança. Ele havia chutado antes do apito e acertou na segunda tentativa.
O pentacampeão não mostrou a mesma habilidade que tem para driblar seus marcadores ao responder algumas perguntas.
Falar sobre as diferenças e semelhanças entre o futebol na Europa e no Brasil deveria ser tarefa fácil para quem atua há muito tempo por um time espanhol. Mas ele se enrolou.
-A pressão na Europa é como aqui no Brasil. É tudo igual, lá a bola também é redonda e o campo também é quadrado.


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