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Equipes seguem tática importada
DO ENVIADO A LISBOA
Luiz Felipe Scolari e Otto Rehhagel levaram para seus empregos no exterior a maneira de jogar
de seus países de origem.
Como o Brasil de seu treinador,
Portugal preza as trocas de bola e
a ofensividade. Como a Alemanha de Rehhagel, a Grécia aposta
em um futebol pragmático para
triunfar na Eurocopa, que, assim
como o adversário de hoje em Lisboa, nunca conquistou.
Em todos os fundamentos de
controle de bola e de ataque os lusos superam os gregos.
Segundo os dados oficiais da
Uefa, com o mesmo número de
jogos para as duas equipes, os anfitriões acumulam 96 finalizações,
contra apenas 43 dos visitantes.
Portugal troca, em média, 539
passes por jogo, com um índice de
precisão de 77%. Já a Grécia faz
392 passes por partida, com só
68% de acerto. Tais números refletem na artilharia. Os portugueses já marcaram oito gols na Euro,
contra seis dos gregos.
Se não mostra a mesma forma
de jogar ofensiva típica dos brasileiros, como faz Portugal, a Grécia
esbanja força na defesa, que sofreu apenas quatro gols (o goleiro
luso Ricardo levou cinco tentos).
E os gregos têm um número de
desarmes que é quase o dobro do
registrado pelo time de Scolari.
Não foi só na Euro que Scolari e
Rehhagel montaram suas equipes
com o estilo da terra natal de cada
um. Prova disso está na média de
gols nos jogos de Portugal e Grécia a partir do início do ano passado. Nos confrontos dos lusos, a
média de gols foi de expressivos
2,91 por jogo. Já na Grécia de Rehhagel a rede balançou, em média, 2,1 vezes por partida.
(RBU)
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