São Paulo, domingo, 04 de julho de 2004

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Equipes seguem tática importada


DO ENVIADO A LISBOA

Luiz Felipe Scolari e Otto Rehhagel levaram para seus empregos no exterior a maneira de jogar de seus países de origem.
Como o Brasil de seu treinador, Portugal preza as trocas de bola e a ofensividade. Como a Alemanha de Rehhagel, a Grécia aposta em um futebol pragmático para triunfar na Eurocopa, que, assim como o adversário de hoje em Lisboa, nunca conquistou.
Em todos os fundamentos de controle de bola e de ataque os lusos superam os gregos.
Segundo os dados oficiais da Uefa, com o mesmo número de jogos para as duas equipes, os anfitriões acumulam 96 finalizações, contra apenas 43 dos visitantes.
Portugal troca, em média, 539 passes por jogo, com um índice de precisão de 77%. Já a Grécia faz 392 passes por partida, com só 68% de acerto. Tais números refletem na artilharia. Os portugueses já marcaram oito gols na Euro, contra seis dos gregos.
Se não mostra a mesma forma de jogar ofensiva típica dos brasileiros, como faz Portugal, a Grécia esbanja força na defesa, que sofreu apenas quatro gols (o goleiro luso Ricardo levou cinco tentos).
E os gregos têm um número de desarmes que é quase o dobro do registrado pelo time de Scolari.
Não foi só na Euro que Scolari e Rehhagel montaram suas equipes com o estilo da terra natal de cada um. Prova disso está na média de gols nos jogos de Portugal e Grécia a partir do início do ano passado. Nos confrontos dos lusos, a média de gols foi de expressivos 2,91 por jogo. Já na Grécia de Rehhagel a rede balançou, em média, 2,1 vezes por partida. (RBU)


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