São Paulo, terça-feira, 04 de outubro de 2011

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acabou a brincadeira

Com poucas surpresas nos primeiros jogos, Copa do Mundo de rúgbi entra na fase decisiva com clássicos entre seleções dos hemisférios Norte e Sul

SANDRO MACEDO

DE SÃO PAULO

Com o fim da fase de grupos, no último domingo, terminou também a fase de placares elásticos e "jogos-treino" na Copa do Mundo de rúgbi. Agora, é para valer.
Não que a primeira fase não tenha reservado pequenas surpresas. Ninguém esperava, por exemplo, que a Irlanda roubasse da bicampeã Austrália o primeiro lugar do Grupo C. Pior fez a França, ao perder pela primeira vez para Tonga.
Apesar disso, australianos e franceses se uniram a outras tradicionais seleções nas quartas de final do torneio, que começam sábado, mostrando quão lenta é a renovação de forças na modalidade.
Todos os oito quadrifinalistas já estiveram nessa fase em alguma edição anterior.
Seis dos países da fase final são os mesmos do Mundial de 2007. As "novidades" deste ano são Irlanda e Gales (ambos com história no esporte) nos lugares de Fiji e Escócia. Em relação à Copa de 2003, então, só há um país diferente: Argentina em vez da Escócia -os sul-americanos no lugar dos britânicos talvez seja a única grande inversão de forças no rúgbi atual.

A HORA DOS CLÁSSICOS
O duelo mais aguardado para esta fase será entre Austrália e África do Sul, únicos bicampeões da competição e rivais no Tri Nations (ao lado da Nova Zelândia). Não fosse a derrota da Austrália para a Irlanda, o confronto ocorreria apenas na semifinal.
E os surpreendentes irlandeses também farão um confronto tradicional, contra Gales. O vencedor poderá ter pela frente, na semifinal, outro adversário britânico. A Inglaterra entra com certo favoritismo diante dos franceses.
Dona da melhor campanha da primeira fase e do ataque mais avassalador (foram 240 pontos em quatro partidas), a Nova Zelândia seria a única grande favorita nesta fase, contra os argentinos.
Mas os All Blacks ganharam um problemão de última hora. Dan Carter, principal articulador das jogadas da equipe, foi cortado com uma grave lesão. "Os exames confirmaram o que mais temíamos: uma ruptura no tendão, o que significa que ele está fora", anunciou Deb Robinson, do departamento médico da equipe neozelandesa.
O regulamento prevê uma convocação de última hora. Mas, sem Carter, o time da casa teme que a Argentina repita o feito de 2007, quando venceu duas vezes a seleção francesa, a anfitriã daquele Mundial, e chegou ao terceiro lugar. Por enquanto, só os Pumas podem se transformar em zebra neste Mundial.


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