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Justiça e INSS lideram ações
DO PAINEL FC E
DA REPORTAGEM LOCAL
São três os principais agentes na
penhora de bens dos clubes. O
mais tradicional é a Justiça do
Trabalho, mas o INSS e a Receita
Federal vêm ganhando força.
Para os grandes clubes, que,
além dos profissionais de futebol,
empregam centenas de funcionários em suas estruturas sociais,
processos trabalhistas são rotina.
Só o Atlético-MG acumula mais
de 500 ações nessa esfera.
Isoladamente, os valores dos
processos de ex-funcionários das
áreas sociais não são altos. Mas,
quando somados, perturbam e
frequentemente viram penhoras.
Nos últimos três anos, o INSS
(Instituto Nacional do Seguro Social) passou a disputar a ponta no
ranking de cobradores dos clubes.
Entre 2000 e agora, o órgão fiscalizou 212 clubes e federações.
Dessas investigações, 119, ou 56%,
acabaram em representações para o Ministério Público. A maioria
transformou-se em processos.
Entre os acusados de apropriação indébita ou sonegação estão
os cariocas Flamengo, Botafogo e
Fluminense, os paulistas Guarani
e Ponte Preta, os gaúchos Grêmio
e Inter, além de clubes de outros
centros, como Bahia, Vitória,
Sport, Fortaleza e Figueirense.
Divulgada no mês passado, o
mais nova lista dos clubes devedores do INSS manteve o Flamengo na liderança: R$ 26,7 milhões,
montante que aumentou mais de
20% nos últimos três anos.
E o fisco apertou o cerco. Todos
os grandes do Rio foram acionados. Em SP, o maior pepino está
com o Palmeiras, que não recolheu Imposto de Renda entre abril
de 94 e setembro de 95.
(FM E PC)
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