|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MEMÓRIA
Em dois anos, dívida de clubes aumentou 54%
DO PAINEL FC
E DA REPORTAGEM LOCAL
Em meio à maior devassa já
sofrida pelo futebol brasileiro,
quando duas CPIs no Congresso investigavam cartolas, clubes, federações e CBF, o então
ministro da Previdência, Waldeck Ornelas, divulgou o primeiro balanço da dívida dos
clubes de futebol com o INSS
na gestão FHC.
Em outubro de 2000, dizia o
governo, o futebol devia ao
INSS um total de R$ 218,5 milhões. Passados dois anos e
meio, o valor subiu para R$
336,4 milhões, um aumento
bruto de 54%.
Na época, o Flamengo liderava o ranking de devedores do
INSS, com R$ 21,5 milhões, seguido pelo Fluminense (R$ 10,2
milhões) e pelo Palmeiras (R$
7,9 milhões).
Em depoimento na CPI do
Futebol, no Senado, o ministro
disse que a lei que autoriza o
governo a reter 5% das receitas
do futebol para o INSS significava renúncia fiscal.
Para ele, era injusto que os
clubes pagassem apenas 5% à
Previdência, enquanto algumas empresas privadas chegava a recolher imposto de 20%.
"No momento em que a gente
busca fortalecer o salário mínimo, a redução da renúncia previdenciária dos clubes deve ser
olhada como alternativa", disse
Ornelas.
(FM E JAB)
Texto Anterior: Futebol: Só 1 em cada 20 clubes não deve ao INSS Próximo Texto: Setor é modelo para a reforma Índice
|