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Setor é modelo para a reforma
DO PAINEL FC E E DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de ser credor de mais de
R$ 336 milhões apenas no mundo
futebolístico, o governo federal
pretende usar o atual formato de
cobrança imposto aos clubes como modelo para a reforma que o
PT proporá na Previdência em relação às empresas privadas.
Segundo imposição do INSS, os
clubes contribuem com 5% do arrecadado nas bilheterias dos
eventos e, na mesma alíquota, sobre os contratos de patrocínio.
Só pelo acordo de cessão dos direitos de TV do Campeonato Brasileiro deste ano, por exemplo, o
Clube dos 13 terá descontada a
vultosa quantia de R$ 11 milhões.
Pelo acordo com os times, não
há contribuição com base na folha de pagamento dos funcionários, entre eles os jogadores de futebol. A alíquota incide diretamente sobre as receitas.
Uma das idéias analisadas pelo
ministro Ricardo Berzoini e sua
equipe é utilizar o mesmo modelo
para as empresas privadas, que
hoje pagam o INSS com base em
seu número de funcionários.
Com isso, o governo quer desonerar a contratação da mão-de-obra, o que, em tese, teria reflexo
sobre o número de funcionários
com carteira assinada.
O governo federal, mesmo adotando a legislação para o futebol
como parâmetro, deverá propor
outras alterações para o setor.
Procurado pela Folha, o ministro afirmou, por meio de sua assessoria, que continuará trabalhando na fiscalização sobre os
clubes de futebol.
(FM E JAB)
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