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Especialistas divergem sobre veto a salários
DA REPORTAGEM LOCAL
O item que trata da proibição de
pagamento de salários a profissionais separa ministério de representantes de entidades esportivas.
O presidente do COB, Carlos
Arthur Nuzman, acredita que o
artigo só afeta os jogadores de futebol, pois é ""a única atividade esportiva reconhecida como profissão pela legislação brasileira".
Nuzman discorda de funcionários do Ministério do Esporte, como o secretário-executivo Orlando Silva Júnior, que, na Conferência Municipal de Esporte, em São
Paulo, explicou que a proibição se
estenderia para outras modalidades, como vôlei e basquete.
Lars Grael, ex-secretário da Juventude de SP, diz que atletas de
algumas modalidades de alto rendimento poderiam receber verba
proveniente da renúncia fiscal,
pois configuraria ajuda de custo.
O advogado especialista em direito esportivo Heraldo Panhoca
é mais radical ao dizer que o artigo é inconstitucional. ""Perante a
constituição todos são iguais, não
é certo atletas não-profissionais
receberem e excluir os profissionais. O que deveria ser feito para
evitar desníveis é a criação de teto
para os profissionais."
(EO)
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