DA REPORTAGEM LOCAL

A Copa-2002 marcou a valorização dos atletas brasileiros no mercado europeu. Com o pentacampeonato e a recessão nas três principais praças da modalidade -Itália, Espanha e Inglaterra-, alguns negócios se tornaram praticamente inviáveis e outros perfeitamente possíveis.
Se Ronaldo, Rivaldo e Roberto Carlos eram objeto de desejo de grandes clubes antes do Mundial, agora esse assédio se multiplicou, mas a valorização desses atletas tem dificultado as negociações.
Ronaldo é o sonho do Real Madrid, mas a Internazionale de Milão diz que ele não deixa a Itália por menos de US$ 98 milhões.
Roberto Carlos interessa ao Manchester United, mas o clube inglês também não parece muito disposto a desembolsar uma cifra milionária para ter o lateral.
A saída de Rivaldo seria um alívio para o Barcelona, que gostaria de se livrar do alto salário do jogador (US$ 6 milhões anuais), mas a Lazio, que demonstrou interesse por ele, atravessa crise financeira.
Já Ronaldinho, do PSG, pode se transferir para o futebol inglês ou italiano para amenizar os problemas econômicos do clube francês.
Em evidência, Gilberto Silva e Kleberson podem parar na Itália, mas por cifras ainda acessíveis aos europeus. (EAR E RB)


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