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Sem traumas, medalhões já querem Atenas
DA REPORTAGEM LOCAL
Para alguns atletas que já haviam chegado ao pódio olímpico antes de Sydney, não houve
trauma nem decepção com a
conquista da nova medalha.
"Senti o baque após Atlanta.
Eu era campeão olímpico e,
mesmo assim, perdi os patrocínios. Percebi que não poderia
ficar sobrevivendo só do passado e decidi voltar logo a competir", disse Robert Scheid.
Campeão da classe laser nos
EUA em 1996, o iatista tentou o
bi na Austrália. Protagonizou
uma disputa ponto a ponto
com o inglês Ben Ainslie, mas
terminou com a prata.
Voltou para o Brasil sem comemorar muito a segunda medalha olímpica. Preferiu se empenhar nos treinamentos.
Em 2001, venceu pela quinta
vez o Mundial de sua classe.
Conquistou o hexa em 2002, fato inédito na história do iatismo. Com cinco patrocinadores, planeja tranquilo sua preparação para Atenas.
A parceria entre Torben
Grael e Marcelo Ferreira também prosperou. Bronze na
classe star em Sydney -haviam conquistado o ouro em
Atlanta-, eles foram vice-campeões mundiais em 2002 e
já garantiram vaga em 2004.
O nadador Gustavo Borges,
que na Austrália angariou sua
quarta medalha olímpica, é outro que já obteve índice para
competir na próxima Olimpíada. Classificou-se nos 100 m livre, em maio, no Troféu Brasil.
Um ano após Sydney, não foi
bem no Mundial de Fukuoka,
no Japão, mas se recuperou em
2002, ficando com a medalha
de prata nos 200 m livre no
Mundial de Moscou.
"Houve uma queda brusca
nos investimentos em esporte
olímpico após os Jogos. Só
quem estava mais precavido
conseguiu se manter competitivo", explicou Borges.
(GR)
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