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Equipe jogará desfalcada no Pan
DA SUCURSAL DO RIO
O beisebol brasileiro não disputará o Pan-Americano com sua
força máxima. O técnico Mitsuyoshi Sato não poderá contar com
alguns atletas que atuam no Japão
e nos EUA porque não foram liberadores por suas equipes. Só três
times autorizaram a liberação.
Para dificultar ainda mais o sonho de conquistar uma inédita
medalha, os atletas da seleção só
podem treinar durante os fins de
semana. Como se trata de um esporte amador, eles têm outras
profissões e só podem se dedicar
aos treinamentos nas horas vagas.
É o caso de Celso Takashi Nakano, 27, conhecido entre os companheiros de equipe como "doctor". "Sou médico residente. Preciso contar com a colaboração de
colegas, que me substituem nos
plantões quando preciso jogar."
A equipe brasileira treina no
único complexo de beisebol do
Brasil, em Ibiúna. Construído por
US$ 4 milhões pela multinacional
japonesa Yakult, o centro tem
cinco campos e é considerado um
dos mais modernos do mundo.
A partir de julho, no entanto, os
atletas treinarão o mês todo.
Os jogadores sabem que as partidas não serão fáceis. A América
concentra as maiores potências
do esporte: Cuba, EUA, República
Dominicana e Venezuela. Mesmo
assim, os atletas falam num ambicioso quarto lugar.
"Quem sabe assim, com um
bom resultado, o beisebol comece
a se tornar popular no Brasil", sonha Job Fugice Júnior, 21, que joga nos EUA.
(RW)
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