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São Paulo, domingo, 09 de março de 2003

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PAINEL F.C.

Para depois
A cúpula do Corinthians avisou à CBF que não poderia honrar a segunda parcela do empréstimo que tomou da entidade em dezembro. Pelo acordado, teria que pagar R$ 300 mil em fevereiro. Os paulistas alegaram que tinham outras obrigações e pediram paciência à CBF.

Para agora
A entidade presidida por Ricardo Teixeira bateu o pé. Disse que já não estava cobrando juros -serão dez parcelas de R$ 300 mil até outubro- e que não aceitava a moratória. Os corintianos depositaram o dinheiro na semana passada, mas já avisaram que, sem a cota integral do Paulista, não terão como fazê-lo no fim do mês.

Saída para as entradas
A convite de uma empresa estrangeira, o diretor de marketing do São Paulo, Francisco Lapola, viajou à Espanha. Foi ver como funciona o sistema de venda de ingressos do Real Madrid. Para ver se consegue implantá-lo no Brasileiro.

Cadê?
Enquanto isso, o telão do mesmo modelo utilizado na Copa-02, que, segundo os são-paulinos, seria instalado no Morumbi no máximo até fevereiro ainda não saiu do papel.

Julgando o julgador
O técnico são-paulino, Oswaldo de Oliveira, ainda não entendeu as notas baixas que a bateria da "sua" Mocidade Independente recebeu no carnaval do Rio-8,2 e 8,9. "Só Sherlock Holmes para saber o que passa na cabeça de juiz de futebol e de julgador de escola de samba."

Matemática
Fábio Koff interrompe hoje seus dez dias de folga em uma praia de Florianópolis para estudar para a reunião de terça, em São Paulo. Volta a Porto Alegre para fazer contas. Para o presidente do Clube dos 13, o encontro, que definirá a participação de cada time na cota de TV do Nacional, tem tudo para ser o mais tenso do ano.

Na manga
Com contrato recém-reformado com a Bombril, a diretoria do Santos continua em busca de mais um patrocinador para o Nacional. Está atrás de empresas que queiram estampar sua logomarca nas mangas da camisa do campeão brasileiro.

Na aula, com Kaká
Para ter sua foto estampada em cadernos, Kaká receberá da Tilibra mais que qualquer outro clube do futebol brasileiro. Terá direito a 10% de cada unidade vendida -os times ganham royalties de 6% a 6,5%. O contrato com a fábrica de material escolar, o primeiro acertado pela Traffic, sua agência de marketing, será assinado esta semana.

De corpo fechado
Kaká posa para a sessão de fotos na terça, um dia antes do jogo decisivo de seu time contra o São Raimundo. Pediu para não ser fotografado sem camisa. Também não aparecerá com o uniforme são-paulino. Para que a Tilibra não tenha que pagar royalties ao clube do Morumbi.

Banho-maria
Oficialmente ainda em férias, Sebastião Lapola foi na quinta-feira ao Parque Antarctica para pedir demissão e receber o que tem direito. Não conseguiu. Um funcionário do clube pediu que ele voltasse depois. Mustafá Contursi ainda não desistiu de tê-lo de volta à diretoria de futebol do Palmeiras.

Lua-de-mel
Tido como antiexemplo de profissional no Corinthians, o meia-atacante Marcelinho só recebe elogios no Vasco. O último foi pelo fato de ter descartado uma proposta de um clube árabe, pela qual receberia mais, para continuar em São Januário e atuando no Estadual do Rio.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do presidente da Liga Sul-Minas, Fernando Miranda, sobre o fato de o Grêmio ter conseguido empréstimo de R$ 1,5 milhão na CBF em meio à discussão sobre o novo calendário:
- Não acredito que o Grêmio, do tamanho que é, tenha se vendido. Dinheiro por dinheiro, a Copa Sul-Minas daria a eles não menos que R$ 3 milhões.

CONTRA-ATAQUE

Vermelho de raiva

Dulcídio Wanderley Boschilla foi um dos mais controvertidos árbitros da história do futebol brasileiro. Com fama de briguento, teve na final do Paulista de 1977 sua mais polêmica atuação. Expulsou o ponte-pretano Rui Rei logo no primeiro tempo e foi acusado de beneficiar o Corinthians, que saiu de uma fila de quase 23 anos sem títulos.
Durante sua carreira, não foram poucas as vezes em que Boschilla chamou jogadores para a briga. Pavio curto, não aguentava gracinhas.
Em um jogo do Palmeiras no Morumbi, perdeu a paciência. Mandou todos os reservas do time alviverde ficarem quietos:
- Se ouvir mais um pio, boto todo o banco pra fora!
Um palmeirense respondeu:
- Não faz mal, sentamos todos no chão.
Todos foram expulsos.



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