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Pelos números, Geninho nada deve a Parreira
DA REPORTAGEM LOCAL
Em 2002, com Carlos Alberto Parreira, o Corinthians
disputou três finais. Agora,
com Geninho, joga uma nova decisão, mas com números mais brilhantes do que
na época em que era comandado pelo atual treinador da
seleção brasileira.
Nas nove partidas que fez
pelo Paulista-03, o time do
Parque São Jorge conquistou 74% dos pontos em disputa. O melhor desempenho
de Parreira aconteceu no
Torneio Rio-SP, quando ganhou, até as semifinais, 70%
dos pontos em disputa. No
Brasileiro, com adversários
mais fortes, teve performance de 64% antes da derrota
na final para o Santos.
Mas é no ataque que o Corinthians de Geninho consegue mais destaque do que o
Corinthians de Parreira.
Até o momento, no Estadual, o clube ostenta a média
de 2,22 gols anotados por jogo. No último Nacional, sem
contar a decisão, o time registrou uma marca mais
modesta: 1,66 gol por duelo.
As estatísticas do Datafolha explicam o motivo da
melhora no poderio ofensivo da equipe corintiana.
Trocando, em média, menos 20% de passes do que na
era Parreira, o time agora
cria um número maior de
chances em cada partida.
Sem contar a partida de
ontem, quando fez um verdadeiro bombardeio sobre o
Palmeiras, o Corinthians tinha média de 16,4 finalizações por jogo.
Na campanha do Brasileiro do ano passado, a marca
do clube nesse fundamento
era mais modesta -12,3
conclusões por duelo.
Contabilizando também a
Libertadores, na qual acumula duas vitórias, a campanha corintiana na temporada é ainda melhor -79% de
aproveitamento.
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