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PINGUE-PONGUE
Sem emprego, piloto quer viver só do esporte
DA REPORTAGEM LOCAL
DO ENVIADO A SUZUKA
Como o contrato que assinou
com a Carlin, na F-BMW inglesa, era só para seis corridas,
Bruno Senna ainda não definiu
o que fará em 2005. "É difícil dizer porque fico indeciso, quero
dar o passo certo", disse, dando
dicas de que é tão perfeccionista quanto o tio.
(TC E FSX)
Folha - É muita pressão carregar o sobrenome Senna?
Bruno Senna - Acho que a
maior pressão é a minha sobre
mim mesmo. Quero fazer as
coisas mais rápido do que dá.
As pessoas querem que eu seja
como o meu tio era no topo, o
que é impossível. Por outro lado, o nome me abre portas. Se
não fosse isso, não estaria aqui.
Folha - Qual é o seu contato
com o pessoal da F-1?
Bruno - Conheço muita gente,
principalmente da BMW. Já
conversei com o Frank Williams, o Ron Dennis. Mas ninguém me chamou para correr.
Folha - Seu grande sonho?
Bruno - Ser um piloto bem-sucedido e viver disso.
Folha - Foi difícil convencer
sua mãe do que você queria?
Bruno - Não. Ela viu algumas
corridas minhas, gostou de
sentar no carro... Foi mais difícil convencer meus avós. Eles
ficaram reticentes. Mas meu
avô já está dando até palpite.
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