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MEMÓRIA
Décadas de 80 e 90 destacaram Atletas de Cristo
DA REPORTAGEM LOCAL
A entidade Atletas de Cristo foi fundada em 1981 por
João Leite, goleiro que fez fama no Atlético-MG. Conhecido como ""Goleiro de
Deus" ou mesmo como
""João de Deus" (como é chamado o papa João Paulo 2º
no Brasil), ele usou camisas
com a mensagem ""Cristo
salva" até a Fifa proibi-lo.
""Uma vez o Atlético-MG
perdia do Vila Nova, e o técnico deles jogou bolas no
campo para fazer cera. Joguei as bolas para a torcida.
Falhei porque o time deles
não tinha muito dinheiro.
No outro dia, comprei um
monte de bolas e levei todas
para o clube. Pedi perdão a
todos por lá", conta.
João Leite tratou de converter atletas, como Baltazar,
na década de 80. A propaganda rapidamente deu resultado. Em 1985, o São Paulo lançou Muller e Silas, dois
Menudos do Morumbi que
despontaram como atletas
de Cristo. No Inter, Taffarel.
No começo dos anos 90, a
entidade multiplicou seu
número de membros e teve
grande exposição. Participaram em 1992 da final do Paulista 11 atletas de Cristo.
O Corinthians idolatraria
pouco depois Marcelinho,
jogador que causou polêmica ao pregar a palavra de
Deus e tomar atitudes em
campo pouco condizentes
com seu discurso religioso.
No fim dos anos 90, ""São
Marcos" foi abençoado na
Libertadores (como Taffarel
foi nas Copas de 1994 e 98).
Em 2001, a revelação são-paulina Kaká passou a ser a
grande figura religiosa dentro dos gramados.
(RBU)
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