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MEMÓRIA
Oliveira usou 11 zagas distintas, e nenhuma vingou
DA REPORTAGEM LOCAL
Marcelo Portugal Gouvêa
assumiu a presidência do
São Paulo há um ano com os
objetivos de fazer o clube
voltar a ganhar um Nacional
e a disputar a Libertadores.
Primeiro ato: trocou o técnico. Oswaldo de Oliveira
trouxe junto com a nova comissão técnica uma novidade, um treinador específico
de defesa. Waldemar de Oliveira, seu irmão, teria a missão de resolver os problemas
da zaga, já bastante criticada
e que havia influenciado na
saída de Nelsinho Baptista.
O zagueiro Emerson, que
havia falhado em competições disputadas no primeiro
semestre (Rio-São Paulo e
Copa do Brasil), deixou o
clube. Para ajudar os irmãos
Oliveira, a diretoria trouxe o
argentino Ameli, do River
Plate. Contratou também
Régis, do Fluminense, a pedido do novo treinador.
Mas a inconstância da zaga, além do vaivém de jogadores, levaram Oswaldo e
Waldemar de Oliveira a não
conseguirem definir a "dupla perfeita". No ano em que
esteve no comando do São
Paulo, Oliveira escalou 11 diferentes formações de zaga.
Ele usou todos os jogadores
profissionais que tinha à disposição para o setor.
Só ignorou o uruguaio
Diego Lugano, contratado
pelo presidente sem a sua
anuência há um mês.
Hoje, sem Oswaldo de Oliveira e sem Jean (suspenso),
Lugano vai estrear ao lado
de Gustavo Nery sob o comando de Rojas. No Brasileiro, em sete jogos, o São
Paulo já levou 16 gols.
(MR)
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