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No Brasil, setor deixa clubes por TV
DA REPORTAGEM LOCAL
Se na Europa e na Ásia não falta
dinheiro do setor de telefonia para o futebol, no mercado brasileiro a situação é bem diferente.
Depois de um boom inicial, as
empresas tiraram o pé do acelerador e pararam de investir.
Embratel, operadora de longa
distância, e Motorola, fabricante
de celulares, que patrocinaram,
respectivamente, Corinthians e
São Paulo, preferiram não renovar os contratos com esses times.
Segundo a assessoria da Embratel, a empresa optou por gastar no
futebol com placas publicitárias
em estádios, como faz a Siemens
Mobile, ou com cotas de TV.
Já a Motorola, apesar de afirmar
que a parceria com o São Paulo
rendeu "excelentes resultados de
imagem", não renovou o contrato
alegando que iria concentrar seus
investimentos na segmentação de
seus consumidores -em vez de
uma opção mais genérica.
A TIM, operadora que chegou a
patrocinar quase uma dezena de
clubes, não renovou os contratos.
O vínculo da empresa com Ronaldo, que está por terminar, também não deve ser alongado.
Procurada pela Folha, a empresa preferiu não se manifestar.
A Telemar, empresa de telefonia
fixa, foi outra que reduziu drasticamente seus investimentos no
futebol nos últimos meses.
Depois de parceria com a CBF
durante a conquista do penta na
última Copa do Mundo e uma fracassada negociação com Romário, a empresa tem apostado em
outras áreas. A concessionária diz
ter como foco projetos ligados à
educação e à cultura.
(PC e MSK)
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