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Seleção entra como zebra diante da Austrália
Em 13 jogos oficiais contra as atuais campeãs mundiais, Brasil, que sucumbiu na estréia diante das sul-coreanas, ganhou apenas 3
EDGARD ALVES
ENVIADO ESPECIAL A PEQUIM
A seleção feminina de basquete do Brasil tem hoje uma
missão quase impossível: tentar a reabilitação no torneio
olímpico contra a Austrália,
atual campeã mundial. O jogo é
às 11h15 (horário de Brasília).
Em 13 partidas oficiais, as
australianas ganharam dez -as
duas últimas no Mundial de
São Paulo, em 2006.
Em Olimpíadas, as brasileiras nunca comemoraram vitória nas quatro vezes que se encontraram. A Austrália foi prata nos dois últimos Jogos (Atenas-2004 e Sydney-2000) e
conta com três jogadoras excepcionais: a armadora Kristi
Harrower, a ala Penny Taylor e
a ala-pivô Lauren Jackson.
Apesar do retrospecto, e da
derrota diante da Coréia do Sul
na estréia, Paulo Bassul, técnico do Brasil, está confiante.
Antes de ir a Pequim, o Brasil
enfrentou duas vezes a Austrália: perdeu por 37 e 23 pontos
de diferença, respectivamente,
na casa da adversária e desfalcado de Adrianinha, Micaela e
Kelly. "Não estávamos adaptados ao fuso", afirma Bassul.
A experiente dupla de armadoras, Adrianinha, 29, e Claudinha, 33, está otimista e confia
nas chances de vitória, desde
que o Brasil mantenha o controle emocional -o que não
ocorreu na estréia, contra a Coréia do Sul, quando perdeu.
As pivôs Êga e Kelly esperam
um jogo equilibrado. Êga destaca entre as adversárias Harrower, com quem jogou na França, pelo Valenciennes. Diz que
ela "faz uma equipe funcionar".
O Brasil está no Grupo A, que
oferece quatro vagas para a
próxima fase, mas a derrota na
estréia deixou o time em situação difícil, pois, além da Austrália, tem pela frente equipes
fortes como Rússia e Belarus,
mais a Letônia, mais fraca. Porém a seleção feminina segue
dependendo exclusivamente
dos seus resultados para assegurar vaga na próxima fase.
No Grupo B estão China,
EUA, Espanha, Mali, Nova Zelândia e República Tcheca.
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