São Paulo, quinta-feira, 11 de setembro de 2008

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Hostilizado, Dunga diz que permanecerá

DO ENVIADO AO RIO
DA SUCURSAL DO RIO

Depois do fracasso no Engenhão, o técnico Dunga disse ontem que não vai pedir demissão. Por causa da má atuação no Rio, o treinador foi hostilizado pelos torcedores no Engenhão.
"Não vou [pedir demissão]. Vou continuar meu trabalho", disse o treinador, que não conversou com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, depois da partida. "Saí do campo direto para esta entrevista."
Antes do início da partida, o mandatário classificou o trabalho do treinador como "'bom". Seco, ele apenas deu o seu conceito sobre o treinador e entrou às pressas no elevador que o levou até a tribuna do Engenhão, de onde viu a partida.
Foi a primeira vez que o dirigente falou publicamente sobre o assunto depois da decepcionante campanha da equipe nos Jogos de Pequim. Depois do jogo, Teixeira se calou.
Segundo Dunga, o empate diante da fraca seleção da Bolívia no Engenhão foi "normal". "A seleção nunca teve vida fácil nas eliminatórias. Para as Copas de 2002 e 1994, a equipe se classificou na última rodada", disse o treinador.
Dunga disse que a reação da torcida diante do empate foi justificável. "O resultado não foi bom e entendo os torcedores", disse o treinador.
O técnico disse que seus jogadores pecaram pela ansiedade. "Com o passar do tempo, apareceu a ansiedade. Começamos a jogar pelo centro e atrapalhou tudo", afirmou Dunga, acrescentando que a equipe tem que continuar com a cabeça erguida para se recuperar no torneio.
O técnico não quis confirmar a volta de Kaká ao time para os dois jogos no próximo mês -Venezuela, fora do Brasil, e Colômbia, sem local definido ainda. (PC e SR)


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