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Hostilizado, Dunga diz que permanecerá
DO ENVIADO AO RIO
DA SUCURSAL DO RIO
Depois do fracasso no Engenhão, o técnico Dunga disse ontem que não vai pedir demissão. Por causa da má atuação no
Rio, o treinador foi hostilizado
pelos torcedores no Engenhão.
"Não vou [pedir demissão].
Vou continuar meu trabalho",
disse o treinador, que não conversou com o presidente da
CBF, Ricardo Teixeira, depois
da partida. "Saí do campo direto para esta entrevista."
Antes do início da partida, o
mandatário classificou o trabalho do treinador como "'bom".
Seco, ele apenas deu o seu conceito sobre o treinador e entrou
às pressas no elevador que o levou até a tribuna do Engenhão,
de onde viu a partida.
Foi a primeira vez que o dirigente falou publicamente sobre
o assunto depois da decepcionante campanha da equipe nos
Jogos de Pequim. Depois do jogo, Teixeira se calou.
Segundo Dunga, o empate
diante da fraca seleção da Bolívia no Engenhão foi "normal".
"A seleção nunca teve vida fácil
nas eliminatórias. Para as Copas de 2002 e 1994, a equipe se
classificou na última rodada",
disse o treinador.
Dunga disse que a reação da
torcida diante do empate foi
justificável. "O resultado não
foi bom e entendo os torcedores", disse o treinador.
O técnico disse que seus jogadores pecaram pela ansiedade.
"Com o passar do tempo, apareceu a ansiedade. Começamos
a jogar pelo centro e atrapalhou
tudo", afirmou Dunga, acrescentando que a equipe tem que
continuar com a cabeça erguida
para se recuperar no torneio.
O técnico não quis confirmar
a volta de Kaká ao time para os
dois jogos no próximo mês
-Venezuela, fora do Brasil, e
Colômbia, sem local definido
ainda.
(PC e SR)
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