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Bernardinho foi
contra opção por São Paulo
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando começou a namorar
Bernardo Rezende, Fernanda
Venturini teve de se acostumar
a lidar com o fato de ter ao mesmo tempo um namorado e um
treinador. A parceria, que no
começo a fez "sofrer pra caramba", deu certo no Rexona,
na seleção e fora da quadra.
Quando Fernanda decidiu
voltar às quadras, Bernardinho
fez a proposta para que ela jogasse no time paranaense, do
qual é dirigente. Recebeu um
não como resposta.
"A reação dele foi péssima",
diverte-se Fernanda. "Lógico
que ele gostaria que eu voltasse,
mas não para São Paulo, que é
uma cidade perigosa, conturbada, com um trânsito louco.
Principalmente por causa da
Júlia [primeira filha do casal".
Se perguntar se ficou feliz, ele
não ficou, mas respeita minha
decisão como profissional."
Fernanda preferiu o desafio
de tentar dar o primeiro título
da Superliga ao BCN/Osasco.
"Apesar de ter muito carinho, não tenho motivação de
voltar ao Rexona. Já fiquei lá
por três anos", disse a levantadora, nove vezes campeã brasileira e bronze em Atlanta-1996.
Para amenizar a rivalidade, o
casal já definiu a rotina da filha.
"Quando eu jogar, ela veste
vermelho [cor do BCN", quando o Rexona jogar, azul. Se for
um contra o outro, a gente faz
meio a meio", conta.
(ML)
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