São Paulo, domingo, 13 de abril de 2003 |
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PINGUE-PONGUE Responsabilidade vira inspiração para jovem atleta
DA REPORTAGEM LOCAL
Michael Phelps - Há duas formas de lidar com a pressão. Ou
você fica se cobrando o tempo
todo e acaba prejudicando suas
performances, ou usa isso a seu
favor, percebendo que as pessoas estão acreditando e torcendo por você. Eu prefiro seguir o segundo modo. Folha - Os desempenhos dos
australianos nos últimos anos
colocaram em xeque a hegemonia dos EUA na natação. Você
acha que suas performances podem simbolizar uma "ressurreição" do esporte no país? Phelps - Acredito que a natação norte-americana sempre
foi a melhor. Nos últimos anos,
surgiu uma grande geração da
Austrália, mas continuamos
competitivos. Agora, acho que
nós também formamos um
bom time de talentos. Folha - Você se tornou o único
nadador capaz de ganhar mais
medalhas que Ian Thorpe em
provas individuais. Você o conhece? Já nadou contra ele? Phelps - Acho que posso dizer
que somos amigos. Sempre
conversamos quando nos encontramos em competições.
Ele é um nadador incrível, muito talentoso, mas não nadamos
as mesmas provas. Só cruzei
com ele em revezamentos. Folha - Você tem apenas 17
anos. O que faz para espairecer
quando não está treinando? Phelps - Eu costumo jogar videogame. Mas até nisso procuro esporte. Meus jogos favoritos são os que simulam partidas de algumas modalidades.
Gosto, especialmente, dos simuladores da NHL [liga de hóquei da América do Norte". |
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