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Empresário inclui cláusula anti-separação
DA REPORTAGEM LOCAL
O contrato celebrado entre os pugilistas Valdemir
Pereira, o Sertão, e Juliano
Ramos, e o promotor de lutas Arthur Pelullo é diferente
da primeira versão apresentada pelo norte-americano.
O empresário dos atletas,
Servílio de Oliveira, pediu
que uma série de alterações
fossem realizadas. Algumas
conseguiu, outras não.
O documento original não
previa a realização de combates no Brasil e uma nova
cláusula abordando tal assunto foi inserida. Oliveira
temia que os boxeadores pudessem atravessar longos
períodos sem atividade.
Outra reivindicação do
empresário brasileiro foi que
seu nome fosse colocado no
contrato de maneira indissociável aos dos atletas e que
sua porcentagem nas bolsas
também fosse explicitada. O
objetivo é ter garantias de
que não será "dispensado"
por seus lutadores enquanto
durar o contrato, protegendo o seu investimento.
A terceira intervenção foi o
aumento do valor mínimo
das bolsas para combates de
quatro e seis assaltos, que é o
caso de seus contratados.
Um pedido não atendido
foi o controle do direito de
imagens, principalmente
para o Brasil. Segundo Oliveira, o assunto não ficou
muito claro no documento,
mas ele confia na boa vontade do americano.
(EO)
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